Há duas décadas, a economia mundial era ditada pelos chamados países ricos, precisamente países do ocidente europeu e América do Norte. Estes países eram responsáveis por 75% da riqueza gerada no planeta.
Mas, nos últimos 17 anos, o eixo da produção de riqueza se deslocou da Europa, América do Norte e Japão para os chamados países emergentes, principalmente a partir de 2001, com a entrada da China na Organização Mundial do Comércio, e o mundo começou a sentir todos os seus efeitos os efeitos, entre eles o aumento o consumo de alimentos em esfera global, tendo como principal fator o maior número de pessoas com poder de compra.
Atualmente, os países emergentes vêm crescendo o dobro dos países ricos e são responsáveis por 3 de cada 4 dólares gerados no mundo. Esse poder de compra favorece o agronegócio brasileiro, pois, é o nosso país o principal fornecedor de alimentos para os países emergentes.
A tendência de crescimento do agronegócio brasileiro é de, no mínimo, 30 anos. Visto que as populações dos países emergentes representam mais de 2/3 da população mundial.
O mercado de alimentos é vital para a sobrevivência de todos os países, e o Brasil pode despontar como a maior potência deste setor da economia, possuindo condições de se desenvolver de forma plena social e economicamente para se tornar uma das 3 maiores nações do mundo. Basta resolver os seus dilemas internos: insegurança política e jurídica, burocracia, perseguição fiscal, corrupção, carga tributária, rombo nas contas públicas e infraestrutura.
Juan Monteiro
Administrador e Jornalista
Especialista em Marketing do Agronegócio