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A inclusão do Amapá no Zoneamento Agrícola de Risco Climático para a cultura de soja

A inclusão do Amapá no zoneamento aconteceu aos 19 de dezembro de 2017, em Brasília, através da publicação do Ministério de Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA, e Secretaria de Política Agrícola no Diário Oficial da União, e visa oficializar estudos sobre clima na região para definir padrões viáveis ao cultivo do grão.

A publicação ocorreu por Portaria de número 245 de 14 de dezembro de 2017 traz nota técnica como os elementos climáticos que mais influenciam na produção da soja são precipitação pluvial, especialmente nos períodos de germinação/emergência e floração/enchimento dos grãos; temperatura do ar; e o fotoperíodo, que indica a quantidade de luz de um dia. A nota apresenta, também, a melhor adaptação da soja a temperaturas do ar no intervalo de 20 °C a 30 °C, sendo 30 °C a temperatura ideal. Assim como o intervalo da temperatura do solo entre 20 °C e 30 °C e a temperatura ideal de 25 °C para uma emergência com uniformidade e rapidez.

A relação de cultivares indicadas na nota técnica traz 39 espécies da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, e da FTS (FT Sementes), sendo 12 cultivares da Embrapa e 27 da FT Sementes, que há algum tempo vem realizando pesquisas e experimentos para selecionar as cultivares com melhor adaptabilidade e produtividade especificamente para esta região do país.

A publicação a inclusão do Amapá no Zoneamento Agrícola de Risco Climático para a cultura da soja possibilitará o acesso dos sojicultores amapaenses aos principais instrumentos de incentivo à produção agrícola existentes no país, a exemplo do Plano Safra, criado pelo Governo Federal em 2003, possui um orçamento de R$ 190,25 bilhões para o ano de 2017/2018 e congrega diversas políticas públicas abrangendo crédito, assistência técnica, comercialização, política de preços, seguro da produção e organização econômica de famílias do campo.

O Proagro, também criado pelo Governo Federal, em 1991, é outro importante programa que poderá ser acessado pelos sojicultores amapaenses, garantindo nas operações de crédito destinadas a custeio, a sua exoneração financeira, caso ocorram fenômenos naturais, pragas e doenças que afetem o rebanho ou a plantação.

As condições legais para se produzir no Amapá, a última fronteira agrícola do país, tem se alterado pela ação dos empreendedores da agropecuária à medida em que vislumbram possibilidades de negócios e realizam investimentos na região. No entanto, as políticas públicas desenvolvidas pelo Estado nos seus diversos níveis, tem contribuído para o início do surgimento de um ambiente jurídico seguro para que o Amapá desenvolva o seu pleno potencial produtivo e receba cada vez mais investimentos capazes de mudar a economia e os setores sociais.

A Aprosoja-AP exerceu um papel fundamental na execução dos estudos direcionados ao zoneamento, identificando a sua ausência e fazendo gerência junto ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA, e à Embrapa, que encampou a ideia ao atender a necessidade de elaborar estudos de melhor época de plantio e de variedades adequadas à região e seu regime climático específico, e de maneira competente e ágil, encaminhado para a aprovação e publicação pelo MAPA, ainda com o efetivo acompanhamento da Aprosoja-AP.

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