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GPS na agricultura: tecnologia essencial para produtividade e sustentabilidade

O GPS se tornou tão comum no nosso cotidiano que por vezes nos confundimos ao tentar uma orientação sem a dessa ferramenta. Na agricultura brasileira, o GPS revolucionou a forma de produzir alimentos em grandes extensões de terra e se tornou o pilar da agricultura de precisão, que alia máquinas modernas, mapas georreferenciados e manejo inteligente de insumos para garantir maior produtividade agrícola, redução de custos e menor impacto ambiental.

Atualmente existem linhas de tratores, colheitadeiras e pulverizadores dependentes de sistemas de posicionamento por satélite para realizar operações com precisão centimétrica. O guiamento automático evita falhas e sobreposições de passadas, economizando combustível, sementes, fertilizantes e defensivos. O GPS mapeia o relevo, o solo, a produtividade, pragas e doenças, possibilitando a aplicação localizada e otimizada dos insumos agrícolas.

Dados apontam que o uso do GPS na agricultura pode elevar a produtividade de culturas como soja, milho e cana-de-açúcar em até 15%, além de reduzir custos operacionais em cerca de 10%. Na pecuária de precisão, seu uso cresce em sistemas de cercas virtuais, monitoramento de pastagens e aplicação de defensivos em pastagens.

BLOQUEIO DO GPS

No entanto, a possibilidade de um eventual bloqueio do GPS no Brasil traria sérias consequências para a rotina do brasileiro, mas no agronegócio o impacto seria brutal. Essa possibilidade começou a ser aventada após as falas desastrosas do governo brasileiro em relação ao governo Trump e à maneira jocosa como alguns ministros do STF trataram a ameaça dos governos Americano, que já entraram em vigor. Quem achava que era um blefe agora está com o sorriso amarelo.

A falha diplomática do Brasil colocou o principal setor econômico do país em polvorosa, pois se Ministros do Supremo dizem não se incomodar em não mais poder usar cartões de crédito, ter contas bancárias, usar redes sociais, embarcar em companhias aéreas e mesmo ter conta em um streaming devido às sanções da lei Magnitsky, o agricultor está de cabelos em pé com a simples possibilidade de perder o sinal de GPS.

Simulações mostram que a perda de precisão nas lavouras e o aumento de desperdícios poderiam resultar em prejuízos superiores a 9 bilhões de dólares ao ano. A dependência do agronegócio dessa tecnologia reforça sua importância estratégica para a competitividade do Brasil no mercado global de alimentos. E vale lembrar que o agronegócio representa cerca de 25% do PIB brasileiro.

Diante desse cenário, alguns menos informados dizem que existem alternativas ao GPS, mas se esquecem de que as principais máquinas agrícolas do mundo funcionam com esse sistema devido à sua confiabilidade. Nesse momento, o agricultor brasileiro clama por uma diplomacia nos padrões de Barão do Rio Branco e Osvaldo Aranha, uma diplomacia inteligente, estratégica e distante dos palanques.

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