O que têm em comum os vinhos finos da região do Vale dos Vinhedos (RS), o café do cerrado de Minas Gerais, a carne do Pampa Gaúcho e a Cachaça de Paraty (RJ)? Embora sejam produtos diferentes e produzidos em regiões distintas, são apresentados com Indicação Geográfica (IG) na modalidade de Indicação de Procedência. Uma oportunidade para conhecer mais sobre Indicação Geográfica (IG) e sua relação com a preservação de tradições locais, é participar do I Simpósio Amapaense de Inovação Tecnológica, evento a ser realizado nesta sexta-feira, 6/12, pela manhã e à tarde, no auditório Marabaixo da Embrapa Amapá, em Macapá.
O evento é aberto ao público em geral e não é cobrada taxa em dinheiro para a inscrição. Para se inscrever basta entregar, no local do simpósio, um pacote de fralda geriátrica – tamanhos G ou EXG – para a ação natalina em benefício da instituição Abrigo São José.
Bastante aplicada em vários países da Europa e nos Estados Unidos, a Indicação Geográfica é uma área do direito de propriedade intelectual ainda pouco difundida no Brasil. No período da manhã, o simpósio contará com palestra da professora Kelly Lissandra Bruch, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sobre o tema “Indicações Geográficas”, Graduada em Direito, a professora pesquisou os signos distintivos de origem entre o novo e velho no mundo da produção de vinhos para sua tese de doutorado em direito privado. Outro palestrante convidado é o professor doutor Ubiratan Bezerra, da Universidade Federal do Pará. Ele virá a Macapá trocar ideias sobre sua experiência em parques científicos tecnológicos.
O objetivo geral deste evento é apresentar e debater temas estratégicos abordados nas pesquisas científicas desenvolvidas no âmbito do Programa Profnit (Mestrado Profissional em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação) da Universidade Federal do Amapá (Unifap), sobretudo estudos em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação no Amapá.
Ativo de propriedade industrial
A Indicação Geográfica (IG) é um ativo de propriedade industrial usado para identificar a origem de um determinado produto ou serviço, quando o local tenha se tornado conhecido, ou quando certa característica ou qualidade desse produto ou serviço se deva à sua origem geográfica. A proteção concedida por uma IG, além de preservar as tradições locais, possui o potencial de diferenciar produtos e serviços, melhorar o acesso ao mercado e promover o desenvolvimento regional, gerando efeitos para produtores, prestadores de serviço e consumidores
O I Simpósio Amapaense de Inovação Tecnológica é realizado pelo Profnit (ponto focal Unifap) e Embrapa Amapá, tendo como tema “Inovação, Ecossistemas e Empreendedorismo. Conta com a parceria da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Unifap, Universidade Estadual do Amapá, Associação Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec) e Sebrae.
Por: Dulcivânia Freitas, Jornalista DRT/PB 1063-96
Núcleo de Comunicação Organizacional – Embrapa/AP