Marcus Rezende, Colunista
O Brasil ganhou na semana passada, mais precisamente na quinta-feira dia 16 de setembro, a condição de retornar as exportações de carne bovina para a Arábia Saudita, segundo o Saudi Food and Drug Authority (SFDA), agência governamental que regula alimentos e medicamentos daquele país.
O país Árabe havia suspenso as importações de carne bovina de cinco frigoríficos de Minas Gerais desde o dia 06 de setembro, após os primeiros reportes da suspeita do caso de encefalopatia espongiforme bovina (mal da vaca louca) no estado. No dia 13 de setembro, após testes laboratoriais realizados por laboratórios nacionais e internacionais, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) confirmou o caso como “caso atípico” da doença e sem risco de transmissão para outros animais e seres humanos.
O embargo atingiu plantas frigoríficas de Pará de Minas, Ibirité, Campo Belo, Carlos Chagas e Contagem, e afetou a escala frigorífica dessas indústrias, com consequente queda no preço da arrouba em todo o país, que se espera retornar aos patamares anteriores após a comprovação de que o Brasil continua livre da doença na forma clássica.