A redução se dá diretamente à pandemia do novo coronavírus, que obrigou o fechamento dos estabelecimentos durante cinco meses.
O gestor da SDR, Tiago Baltazar, afirma que apesar do fechamento das feiras no período, o Estado manteve o escoamento da produção para o comércio varejista e atacadista dos dois municípios.
“Durante o período em que os estabelecimentos das feiras tiveram fechados o transporte foi mantido e o produto foi repassado diretamente ao comércio, e, assim, o agricultor não ficou sem renda e não houve desabastecimento desses produtos no mercado local, ou seja, o alimento só não passou nas feiras, mas chegou na mesa do consumidor”, garantiu Baltazar.
Para a reabertura das feiras, no mês de agosto, a SDR implantou uma outra dinâmica nos espaços, que antes poderiam receber até 200 produtores, mas em função da pandemia, foram reduzidos para 75. Com isso, os estabelecimentos ainda não funcionam como anteriormente.
“Temos a expectativa que com a chegada da vacina, agora em 2021, possamos retornar à normalidade e teremos, no final do ano, uma balança igual ou maior que 2019”, destacou o secretário.
Mesmo com todas as adversidades, em 2020 ainda houve a comercialização de 2.881 toneladas de produtos, com 1.375 produtores de 158 comunidades rurais atendidos. Eles comercializaram 167 tipos de produtos.
Apesar disto, a pandemia causou recuo no volume comercializado em relação a 2019, quando 9.305 toneladas de 204 tipos de produtos foram vendidos nas feiras estaduais.
Em 2020 o alimento mais vendido foi a banana com mais 564 toneladas o que representou 20% das vendas nas feiras de Macapá e Santana. Em seguida, ficou a farinha de mandioca, que durante os anos de 2018 e 2019 foi o alimento que liderou as vendas, com 428 toneladas, o que representa 15% do comércio geral nas feiras.