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As chamadas Práticas ASG significam Ambiental, Social e Governança | Fotos: Farmbox
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Gestão digital nas propriedades auxilia na implantação de práticas sustentáveis

Da Redação

Os dados compilados e gerados por uma plataforma digital de gestão de propriedades rurais pode ser a base da implantação de práticas ESG (environmental, social and governance – ambiental, social e governança, em português) no agronegócio. A agenda ESG está sendo implantada nos mais diversos setores, devido à pressão de investidores e consumidores interessados em pautas mais transparentes e sustentáveis.

No agronegócio, a tendência segue forte. Segundo a pesquisa Agronegócio: desafios à competitividade do setor no Brasil, realizada pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), em 2020, com diferentes stakeholders, os temas governança e gestão foram apontados como segundo principal gargalo do setor no Brasil, atrás somente de infraestrutura. Já em levantamento da PwC Brasil, também realizado no ano passado, 47% dos respondentes afirmaram que o acesso às informações de ESG é tão importante quanto às informações financeiras de uma empresa.

Em relação às propriedades rurais, dados que atestem que estão seguindo as boas práticas agrícolas e ambientais e que indicam economia de insumos e recursos, e consequente redução de custos, podem ser a base para a implantação de práticas ESG. “A digitalização também otimiza a jornada e as relações de trabalho da mão de obra do campo, garantindo melhores condições e produtividade, além de deixar o negócio mais rentável”, explica a diretora de marketing da startup Farmbox, Ivana Manke.

As informações colhidas por meio do software também podem ser utilizadas como base para certificações e emissões de títulos verdes. “Ambos agregam valor ao negócio. As certificações são demandadas por mercados e investidores mais exigentes e os títulos verdes podem ser uma nova opção de renda para os produtores brasileiros”, comenta Ivana.

O Farmbox, software de gestão que já monitora mais de 2 milhões de hectares no Brasil, Bolívia e Paraguai, fornece informações do plantio à colheita, como mapas de infestação de pragas, frequência de monitoramento a cada talhão, pluviometria, agenda de aplicações, estoque de insumos, previsão de colheita e de custos de produção, de produtividade e rentabilidade total ou por talhão, entre outros. “Investimos também na integração com outras plataformas, pois o produtor precisa de facilidade para aproveitar a tecnologia, seja em relação a imagens, clima, maquinário, compras e sensores de campo, entre outros, para que possam aumentar os resultados e níveis de sustentabilidade.”

 

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