Com notícias de abertura de mercados, aumento na exportação de gado vivo e queda na produção nos Estados Unidos e Europa, o pecuarista brasileiro se empolgou e ofertou além do desejado o boi para o abate. A resposta do mercado foi conforme o esperado; aumento na escala e consequente fortalecimento na pressão baixista para os preços do boi gordo.
O boi não despencou como pensavam alguns, mas na maior parte das praças frigoríficas o preço ficou estável com quedas de até R$ 2,00 nas praças mais impactadas pelo aumento na oferta.
A expectativa de reversão dessa pressão fica sobre o mercado externo, que apesar das notícias de maior abertura, ainda não causou o efeito tão esperado.
Ao pecuarista fica a lição de casa que sempre destaco: “vender a conta-gotas” para reduzir a escala frigorífica.