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São quase cinco décadas que o produtor rural brasileiro conta com o apoio dos técnicos da Embrapa | Foto: Divulgação
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Embrapa comemora 48 anos com live aberta ao público na quarta-feira

Dulcivânia Freitas, jornalista

Nesta segunda-feira (26), a Embrapa completa 48 anos construindo a ciência que se reinventa para estar à frente e alinhada aos desafios, especialmente durante um dos episódios mais desafiadores da história, com a pandemia da covid-19. Para marcar a data, será realizada uma live comemorativa aberta ao público em geral, na próxima quarta-feira, 28/4, a partir das 10 horas (horário de Brasília), por meio do canal da Embrapa no Youtube  (https://youtu.be/17Mb38WeVEg).

O público poderá interagir por meio do chat da transmissão. A live será conduzida pelo presidente da Embrapa, Celso Moretti, com a participação da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina.

Durante a transmissão, serão lançadas novas tecnologias agropecuárias, publicações e cursos on line.  Serão anunciados os dados do Balanço Social 2020, além de assinatura de parcerias, entrega de homenagens a pessoas relevantes do setor produtivo, do poder público e do universo da pesquisa.

Para saber mais sobre a comemoração, acesse a página   https://www.embrapa.br/48-anos e fique por dentro dos destaques e atividades pelos 48 anos da empresa.

Choque térmico nos frutos de açaí

Um dos destaques é a tecnologia recomendada pela Embrapa Amapá, que consiste no choque térmico nos frutos do açaí entre 80 e 90 graus centígrados, para inativar o protozoário Trypanosoma cruzi e outros agentes patogênicos. Este processo é indicado para pequenas e médias agroindústrias, incluindo as tradicionais batedeiras de açaí, para inativar agentes causadores de doenças, em especial o da doença de Chagas.

Manter foco nas metas

No momento em que a trajetória de quase cinco décadas de ciência agropecuária é marcada por um cenário incerto, o presidente Celso Moretti reforça a importância do foco nas metas. “Será necessário investir mais do que nunca em estratégias sustentáveis que contribuam com a garantia de produção de mais alimentos, usando menos energia e água, para alimentar 8,5 bilhões de pessoas no planeta”, diz.

“No mundo pós-pandemia, para que haja saúde e segurança alimentar para a população dos países, serão necessários novos conceitos na produção de alimentos, baseados na sanidade animal, na saúde humana, na segurança dos alimentos e na sustentabilidade”, destaca. “Estaremos diante de uma realidade nova em termos populacionais, de urbanização, de longevidade e de padrões de consumo – a Embrapa precisa estar pronta para fazer sua parte. Os últimos 48 anos a prepararam para esse protagonismo”, afirma Moretti.

Ano difícil e muitos avanços

Passados mais de 13 meses desde a declaração de pandemia no País, a Embrapa permanece com mais da metade dos empregados trabalhando remotamente. Para que projetos não fossem inviabilizados, pesquisadores e suas equipes, mesmo com o isolamento social e a necessidade de implantação das escalas de revezamento, criaram formas de preservar o trabalho no campo e nos laboratórios. Experimentos necessitavam de acompanhamento muitas vezes diário, sob o risco de serem perdidos anos de dedicação.

“Graças à solidez da Empresa, o desafio tem sido enfrentado com serenidade neste momento tão novo e incerto”, afirma o presidente. Ele lembra que as pesquisas no campo e nos laboratórios não foram paralisadas. “A pandemia funcionou como um acelerador de futuro, nos obrigando a antecipar iniciativas que estavam sendo estudadas ou iniciadas, como o teletrabalho, o investimento maior em capacitações on-line, as transmissões por internet para conversar com técnicos e produtores, o desenvolvimento de sistemas de planejamento e o monitoramento de safras por satélite”, explica. Foram realizados mais de 40 cursos à distância, oferecidos por 25 Unidades da Embrapa, que registraram mais de 400 mil inscrições.

Embrapa Amapá

A Embrapa é uma empresa pública, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), sediada em Brasília. Está organizada no Brasil por meio de 42 centros de pesquisas. Um deles é a Embrapa Amapá, presente no estado do Amapá desde 1980, quando foi criado o Núcleo de Pesquisa Agropecuária do Amapá, vinculado ao então Centro de Pesquisa Agropecuária do Trópico Úmido, com sede de Belém (Pará).

A Embrapa Amapá é um centro de pesquisas ecorregional, com sede em Macapá e conta com três campos experimentais (Fazendinha, Cerrado e Mazagão), diversos laboratórios e uma biblioteca especializada. Atua no território do estado do Amapá e Estuário Amazônico (ponto de encontro entre o rio e o mar, entre os estados do Amapá e Pará), em parceria com instituições de pesquisa locais, instituições de ensino superior, órgãos de extensão rural e florestal, associações de agricultores, de agroextrativistas, escolas famílias rurais e outras entidades do setor produtivo de vários segmentos.

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