Portal do Agro
Técnica agrícola também contribui para o aumento da fertilidade e da microbiota benéfica na terra
Destaque Notícias

BIOFUMIGAÇÃO COMBATE PRAGAS E PROMOVE A REGENERAÇÃO DO SOLO

Promover o controle de pragas e patógenos no solo. Essa é a função da biofumigação, uma técnica agrícola que utiliza plantas específicas, principalmente as do gênero Brassica, ricas em glucosinolatos. O processo começa com o plantio de sementes como: mostarda, nabo, rúcula e repolho. Após o crescimento, essas plantas são trituradas e toda a massa verde produzida é incorporada ao solo.

Segundo o gerente das linhas Superseed e TSV Sementes, da Agristar do Brasil, Douglas Machado, após a hidrólise enzimática e durante a decomposição, essas plantas liberam compostos orgânicos biocidas, principalmente isotiocianatos capazes de controlar fungos, oomicetos, nematoides, bactérias e protozoários.

Machado enfatiza que, além de diminuir a incidência de doenças nas culturas subsequentes, reduzindo os fitopatógenos da área, a técnica contribui para a fertilidade do solo, aumentando, significativamente, a biodiversidade das populações de espécies benéficas, como os fungos solubilizadores de nutrientes, por exemplo. “O semeio das culturas pode ser feito em conjunto, mas a recomendação é verificar o principal problema a ser solucionado, para maior eficiência da prática e melhores resultados”, complementa.

O gerente conta, também, que a biofumigação pode ser realizada independentemente das condições meteorológicas, em qualquer estação do ano, e o período necessário para que os compostos liberados exerçam seu efeito (intervalo de carência) é de 14 dias após a incorporação. Já o tempo de duração de todo o processo (plantio, incorporação e intervalo de carência) varia entre 2 e 3 meses.

“A mostarda Caliente (Bioactive) e a rúcula Nemat, da linha de sementes Superseed, da Agristar, são específicas e adaptadas para o processo de biofumigação em condições tropicais. As culturas de mostarda e rúcula apresentam uma vegetação maior no inverno, em comparação com o cultivo no verão, porém, como o estímulo para a produção de glucosinolato nas plantas é o estresse causado por altas temperaturas, elas podem ser cultivadas ao longo de todo o ano, sem alteração nos níveis de isotiocianatos por hectare”, finaliza Douglas Machado.

Fonte: Attuale Comunicação

DEIXE SEU COMENTÁRIO ABAIXO:

Publicações Relacionadas

A chegada da soja vai promover uma revolução na gastronomia do Amapá, diz especialista

Redação Portal do Agro

Seleção genética na cultura da mandioca aumenta produtividade no Amapá

Redação Portal do Agro

GRUNNER FECHA MAIS DE R$ 90 MILHÕES NA AGRISHOW, COM UMA DA MAIORES ATRAÇÕES DO EVENTO

Redação Portal do Agro

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Nós vamos assumir que você está bem com isso, mas você pode optar por sair se quiser. Aceitar Ler mais

Política de Privacidade & Cookies