O manejo integrado de pragas (MIP) considera o uso de todos os métodos de proteção de plantas disponíveis – controle químico, biológico, iscas, variedades resistentes – e a integração de medidas para manter a população da praga abaixo do nível de dano econômico. Como consequência, a adoção do MIP costuma reduzir o custo de produção agrícola, pois troca as aplicações calendarizadas por controle efetivo e no momento adequado. De acordo com estudo da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), conduzido na safra 2015/16 em lavouras de soja de Mato Grosso do Sul, a prática pode gerar uma economia de até R$ 125,58/hectare, resultado da menor quantidade de aplicações.
Para o sucesso do MIP é necessário implementar ferramentas de monitoramento precisas e eficientes, como as disponibilizadas no Farmbox, software de gestão de fazendas que permite um acompanhamento detalhado de cada talhão e o planejamento e controle das aplicações. “Com o Farmbox, o produtor consegue implantar o MIP e ter facilmente um controle de todas as atividades de manejo de pragas e doenças”, explica o CEO da Checkplant/Farmbox, André Guerreiro Cantarelli.
O Farmbox compila dados e informações de campo e estoques como: mapas de infestação de pragas; frequência de monitoramento de cada talhão; agenda de aplicações; estoque de insumos; previsão de colheita e de custos de produção, de produtividade e rentabilidade total ou por talhão, entre outros, para o planejamento completo de cada safra.
Planilha
Na análise econômica dos dois sistemas de manejo (área do MIP e área convencional) feita pela Embrapa, foram considerados os preços dos produtos utilizados no controle de pragas na cultura da soja, no mês de abril de 2015 e de maio de 2016, para a safra 2015/2016, e os custos com insumos, operações com máquinas e implementos e serviços (mão-de-obra) por hectare, no município de Dourados (MS). A pesquisa mostrou ainda uma análise extrapolada dos benefícios econômicos do manejo de pragas na área do MIP, em comparação à área total de soja cultivada pelo produtor em sua propriedade, bem como avaliando o cenário de produção de soja em nível estadual e nacional, chegando a mais de R$ 4 bilhões considerando-se todo o Brasil.
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