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CEO da LeveAgro, Eduardo Nunes avalia primeiro mês da ferramenta online | Foto: Divulgação
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Plataforma de comercialização de fertilizantes realiza R$ 52 milhões em cotações

Da Redação

A agtech e fintech LeveAgro, lançada no mês passado, já realizou pouco mais de R$ 52 milhões em cotações em sua plataforma de comercialização de fertilizantes em tempo real, a primeira do gênero no Brasil. No mesmo período, houve o registro de 150 usuários e muitos deles já fizeram várias cotações em dias diferentes, como uma ferramenta para acompanhar o mercado.

Os números surpreenderam os fundadores da startup, que já estão com negociações avançadas de investidores para as próximas etapas do negócio. “No início, é esperado esse grande volume de cotações sem a efetivação das compras. Os usuários estão conhecendo a plataforma, que pode virar referência no mercado. Além disso, o período de maior entrega de fertilizantes se inicia em junho e quem não comprou antecipado, vai ter que começar a realizar os negócios nesse período”, explica o CEO da LeveAgro, Eduardo Nunes.

O processo de cotação, compra e venda é simples e rápido, com serviço de suporte para o usuário. O comprador faz um cadastro no site www.leveagro.com  e efetua a cotação instantânea de fertilizantes sólidos (matérias-primas ou formulados NPK). As cotações são gratuitas e ilimitadas. Na sequência, ele tem 30 minutos para efetivar a compra e assinar o contrato via e-CPF. A plataforma vende tanto para produtores pessoa física quanto jurídica e consegue um prazo de pagamento de até 180 dias. “Fazemos todo o processo burocrático e de cartório assim como análise de crédito e emissão de CPR (cédula de produto rural) online”, orienta Nunes.

As cotações podem ser feitas até um ano à frente, dando mais transparência para os clientes e tornando a plataforma como um dos principais benchmark de preços de fertilizantes no país. A LeveAgro tem mais de 180 fornecedores de fertilizantes no mercado nacional e internacional.

Mercado

As importações de fertilizantes pelo Brasil deverão aumentar 7,5% em 2021, enquanto as vendas no país podem crescer 4,5%, na esteira da disparada da renda agrícola, segundo dados da consultoria MacroSector.

O Brasil, que importa a maior parte de seu consumo de fertilizantes, deve fechar o ano de 2021 com compras no exterior de 35,3 milhões de toneladas, versus 32,85 milhões de toneladas em 2020. Já as vendas internas devem crescer para um recorde de 41,65 milhões de toneladas.

O crescimento no uso de fertilizantes no Brasil está associado ao bom desempenho do setor agrícola, cuja receita deve crescer R$ 719 bilhões em 2021, aumento de mais de 200 bilhões ante 2020, impulsionado pelo volume da safra de soja, além de preços melhores, apontou a MacroSector.

 

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